Hoje pela manhã, estive meditando sobre um assunto que, de fato, é uma realidade nos dias de hoje...
Com certeza estamos vivendo dias iguais aos profetizados pelo apóstolo Paulo:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”
Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós , não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer, nem por sórdida ganância , mas de boa vontade nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o supremo pastor se manifestar, recebereis a grandiosa coroa de glória”.* 1 Pe.5.2-4
Está difícil encontrar nas igrejas, pastores com verdadeiras características pertinentes ao que se propõe, vemos diversos irmãos, crentes verdadeiros, cheios do Espírito de Deus, que estão sedentos, passando de igreja em igreja, procurando um referencial, (embora nosso maior referencial seja Jesus), um lugar aonde eles possam se alimentar de uma água genuína e se aliançar com sua liderança, mas a dificuldade é grande, temos visto muito mais "pastores empresários", do que realmente pastores de vidas.
Tudo bem que, um pastor de sucesso deve ser um administrador, um empreendedor, um visionário, mas o que ocorre é que os valores tem se invertido.
O que é mais importante?
Coisas, negócios, eventos, programações? Ou vidas?
Não devemos nunca esquecer que tudo isso é importante, eventos, programações, negociações e objetos, são pertinentes a vida, gestão e rotina da "igreja" se assim devemos chamar, e, devem ser utilizados com um único objetivo central, que é o de ganhar almas, cuidar de vidas, sentimentos, casamentos, lares...
Na igreja primitiva, houve uma demanda a respeito de uma assunto que eu penso ser imprescindível comentarmos.
Leia At 06:01-07.
A palavra de Deus, nos deixa modelos de como agir em todas as situações.
Os apóstolos (modelo de pastores), não podiam deixar de se dedicar á palavra, á pregação, para realizar tarefas cotidianas.
Vejo hoje em dia, "pastores", passando por cima de pessoas "vidas", por causa de um estatuto, massacrando, acusando, humilhando, pessoas "vidas", por conta de objetos, planejamentos, regras.
Não consigo admitir, pastores que vivem egoistamente sua própria vida, com regalias, conforto, carros luxuosos, casas maravilhosas , enquanto existem os chamados "irmãos" da sua comunidade, que estão desinteirando o dinheiro suado de seu pequeno salário mínimo, de pagar uma conta de energia, água ou mercado, para ser fiel aos dízimos, primícias e ofertas, enquanto existem em sua "própria igreja", pessoas passando necessidade.
Depois ainda tem coragem de subir com um lindo terno no púlpito, ou com a roupa mais cara da loja, para pregar a palavra de Deus, o amor.
Fazer cobranças absurdas, impondo um julgo que nem eles mesmos suportariam.
Depois ainda tem coragem de subir com um lindo terno no púlpito, ou com a roupa mais cara da loja, para pregar a palavra de Deus, o amor.
Fazer cobranças absurdas, impondo um julgo que nem eles mesmos suportariam.
Meu papel aqui não é o de julgar ou apontar o dedo, mesmo por que também sou um pastor. Mas o de alertar esta geração a rever seus conceitos.
Pregar o evangelho, consiste em visitar os enfermos, libertar os cativos, dar atenção aos pobres, acompanhar dia a dia seus discípulos, e, verdadeiramente discipular, saber o que ocorre no âmbito pessoal, o que se passa na individualidade de seus discípulos,ensinar e aprender, compartilhar...
um pastor deve ter a qualidade ou função principal e inegociável de pastorear!!!
Pr. Bruno Caetano